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Oiçam: Wume

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O krautrock nasceu na Alemanha e a negrito ofereceu-nos os Faust, cujas mães os deram à luz (e bem) na cidade de Wümme. Numa época não mais turbulenta do que a Alemanha pós-guerra, April Camlin (bateria e voz) e Albert Schatz (teclados) bebem da escola alemã e da emancipação política e espiritual que bandas como Can, Neu! e os próprios Faust retrataram na sua obra, nascendo um duo capaz de transgredir as sonoridades dos 70’s para uma contemporaneidade onde o krautrock ressurge ao mesmo tempo que o fascismo. Como moeda de troca e combate político, os Wume surgem em 2010 e desde então dedicam o tempo e o talento na desconstrução rítmica e na repetição que nos prende a uma linha melódica que assobiamos a caminho de casa.


Depois de Distance (2011) e Maintain (2015), a banda de Baltimore (EUA) lançou o terceiro álbum, com a masterização a cargo de Josh Dibb (dos Animal Collective), e encontra-se de malas feitas rumo a um Portugal que visita em dose dupla, com concertos no Serralves em Festa (Domingo, 2 de Junho) e em Aveiro, na Associação Cultural Mercado Negro (Segunda, 3 de Junho).

Numa viagem por Towards the Shadow, a dupla emerge no mais recente longa-duração com jogos vocais que os distanciam dos últimos discos, fazendo jus à herança que os nomes acima referidos lhes deixaram para, em pleno 2019, os Wume darem um passo em frente.

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